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sábado, 1 de dezembro de 2012

REVISANDO CARBURADOR SOLEX 30 PIC FUSCA..

CARBURADOR FUSCA SIMPLES SOLEX (30 PIC)

Quem não se lembra do bom e velho carburador? Principal componente do 
sistema de alimentação de um veículo e com funcionamento totalmente 
mecânico, o carburador tem a função de misturar o combustível que vem 
do tanque com ar aspirado pelo coletor de admissão e enviar essa mistura 
para o motor na medida adequada às condições do motor para que seu 
desempenho e consumo sejam perfeitos.


O funcionamento de um carburador acontece por meio do ar aspirado pelo 
pistão, que passa em alta velocidade pelo difusor e aspira combustível 
que vem da cuba. A borboleta de aceleração está ligada ao pedal do acelerador,
 é o componente que dosa a quantidade de mistura (ar/combustível) que o motor precisa.



Essa mistura deve ter a proporção adequada para que o motor tenha boa
performance e consumo normal de combustível. As misturas são classificadas
em limite pobre, mistura econômica, mistura de potência máxima e limite rico;
e influemdiretamente no comportamento do propulsor.



O instrutor do SENAI-Ipiranga, Reinaldo da Silva, explica que, assim como
outros sistemas do veículo, o carburador foi obrigado a evoluir para acompanhar
 os avanços da indústria automotiva e obedecer às exigências de redução de
emissão de poluentes na atmosfera. “Foi então que surgiram os carburadores
do tipo duplo estágio e eletrônico, até que a injeçãoeletrônica foi incorporada
nos veículos”.





No interior do carburador


Existem diversos modelos de carburadores, que variam em função da potência
 e do tipo de aplicação na qual é utilizado. “O carburador simples tem a alimentação
 do combustível feita nos quatro cilindros; o de estágio duplo é mais avançado
tecnologicamente e alimenta dois cilindros por vez; e o de estágio duplo progressivo
, na qual um funciona quando o carro está em baixa rotação e o outro quando o
motor está em alto giro”, completa.








A carburação é um processo que começa no carburador
 e termina na câmara de combustão, além disso
sofre influencia de diversos fatores e componentes,
como pressão atmosférica, filtro de ar, coletor de
admissão, comando de válvulas, válvulas, ignição,
estado de conservação do motor, sistema de arrefecimento
, combustível etc.



Dentro do carburador trabalham seis sistemas, são eles:



  • sistema de alimentação: controla a entrada de combustível na cuba 
através da bóia e da válvula estilete



  • sistema de marcha lenta: mantém o motor em funcionamento 
em baixa rotação



  • sistema principal: mantém a alimentação da marcha lenta 
  • até a alta rotação



  • sistema de aceleração rápida: quando é necessário o aumento 
de rotação rapidamente



  • sistema suplementar ou de potência: mantém o motor na 
aceleração máxima



  • sistema de partida a frio: que atua para facilitar o funcionamento 
do motor de manhã ou com temperatura menor de 18ºC.


Desmontagem



A manutenção periódica do carburador deve ser realizada a cada 30 mil
km ou ao menos uma vez por ano e consiste em uma revisão com
desmontagem e limpeza de todos os componentes, além da regulagem
 ao término da manutenção. Além disso, as trocas de óleo e filtro fazem
parte da manutenção do carburador. As ferramentas utilizadas para a
desmontagem do carburador são simples, como chave de boca e chaves
de fenda, etc.

O carburador utilizado nessa matéria é o H30 Pic, que equipa o VW Fusca
, a Brasília e a Kombi, um modelo do tipo “corpo simples”, desenvolvido para
equipar os motores arrefecidos a ar.


É importante prestar atenção na chapa de identificação da peça, onde é
demonstrado o número do carburador, o modelo do carro que equipa e as
especificações das peças para substituição.


Os principais sintomas de que o carburador precisa de manutenção
são: falha de desempenho, consumo alto, não dáregulagem de marcha
lenta falha na aceleração rápida etc.



1) Remova o carburador soltando os parafusos e desconectando o cabo
do afogador e as mangueiras. Depois, apoie a peça firmemente numa
morsa e comece o processo de desmontagem, retirando a mola de retorno
do acelerador.




2) Em seguida, retire o gargulante, ou gicleur, e desmonte-o para retirar
a agulha magnética .








3) Remova a tampa do carburador e com cuidado retire a haste que liga a
borboleta de aceleração.







4) Na tampa, com uma chave de boca, desaperte
 e retire a válvula estilete, também chamada de válvula da bóia.






5) O próximo passo é desencaixar, com cuidado,
a bóia de gasolina do carburador, um dispositivo localizado dentro da cuba
para medir o nível de gasolina.






6) Desaperte a manga misturadora, responsável por
medir a quantidade de ar e combustível do sistema
marcha lenta e principal, entre outros.







7) Em seguida, retire a tampa da bomba de aceleração
 para ter acesso ao diafragma e à mola de retorno.





8)Remova a agulha de regulagem da mistura da
marcha lenta. Na hora de regular esse componente,
tome cuidado para não apertar demais, pois pode provocar danos na agulha.
A pré regulagem tem que voltar de 2 a 3 voltas.







9) Desaperte o porta-gicleur e retire o principal,
que controla a dosagem do combustível para a mistura correta, e depois, com
cuidado, retire-o do alojamento. Não esqueça de trocar as juntas na hora da
montagem.














10) Retire agora o gargulante de aceleração rápida,
responsável por controlar a quantidade de combustível injetado.








Outros componentes do carburador:




1) A borboleta de aceleração e a borboleta do afogador não precisam
ser desmontados, mas devem ser inspecionadosatentamente.
Caso o eixo tem folga deverá ser trocado.







2) Já a borboleta do afogador funciona logo após a
partida a frio enriquecendo a mistura.






3) O difusor, que nesse caso é fundido na carcaça,
tem a função de acelerar a velocidade do ar.








Limpeza e aferições



Antes de montar o carburador, as peças devem estar todas limpas e
inspecionadas quanto a trincas, empenamentos e folgas, além
disso os gangulantes devem estar de acordo com as especificações do fabricante.


As regulagens feitas no veículo são marcha lenta, curso do pedal do
acelerado e curso da borboleta do afogador.


Na bancada são medidos volume de injeção, nível constante de
combustível na cuba, abertura positiva com afogador, alvo dejato,
entre outros.


O técnico não pode esquecer ao final do trabalho de verificar se a
regulagem atende o programa de emissão de poluentes.





1) Verifique a planicidade da base do carburador com um paquímetro.







2) Agora, meça a planicidade da tampa da
bomba do acelerador e o seu apoio no carburador. Em seguida,
veja a tampa do carburador. (2A)









Montagem e regulagens


Em primeiro lugar, verifique a tabela do fabricante para conferir os componentes,
as medidas e a “giclagem” do carburador.












1) Para saber se a bóia está ou não encharcada é necessário medir seu peso,
utilize uma balança de precisão e compare o resultado com a especificação
do fabricante.









2) Faça agora o teste da válvula estilete: coloque 400 mm/Hg
de depressão na bomba de vácuo e cheque o ponteiro,
que não pode se movimentar por mais ou menos 30s. 




3) Com o auxílio do manômetro aplique a pressão especificada na linha de 

combustível.







4) Em seguida, retire a tampa do carburador e meça, com o paquímetro,
a altura entre o corpo do carburador e o combustível sem retirar a bóia.
Caso esteja incorreto, altere o valor da arruela da válvula estilete até o
especificado. Essa altura deve ser de 19 + ou – 1 mm, incluindo a altura
da junta. Se tiver menos combustível é necessário alterar o valor da
arruela (de 0,5 mm até 2 mm).













Verifique agora o volume de combustível injetado,
abrindo a borboleta de aceleração até o final e esperando terminar a injeçãodo
combustível, que será depositado num becker graduado. O resultado deve
ser de 1,45 ml + ou – 0,2 por cada ciclo, se multiplicado por dez o valor será o
seguinte: 14,5 ml + ou – 2 ou cm3.













5) Para alterar o resultado, coloca-se mais ou menos
arruelas de regulagem na haste da bomba de aceleração.
Volume acima, remove arruelas, volume abaixo, adicione
arruelas.







6) Faça agora o teste de abertura positiva com afogador,
com a ajuda do cálibre de arame. A abertura positiva tem
que ser 0,8 + 0,2 mm







7) Com o carburador já montado no veículo, regule a
marcha lenta da seguinte forma: primeiro ligue o
motor até que atinja a temperatura de trabalho e verifique a rotação do motor.





8) Continue o processo, acertando a regulagem da
mistura ar/combustível da marcha lenta (8A).






9) Não esqueça de fazer o controle da emissão de poluentes.











Fonte: Revista "O Mecânico"

sábado, 20 de outubro de 2012

LISTA GIGLEURS PRINCIPAL WEBER (ALTA)

ABAIXO TODAS AS MEDIDAS DE GIGLEUR PRINCIPAL WEBER (DE ALTA)

GIGLE PRINCIPAL
GPMP

CARB.DUPLO WEBER 450 (MINI)
APLICAÇÕES: CONF. ESPECIFICAÇÕES ORIGINAIS
CODIGO ORIGINAL/ MEDIDA
315.209.02/90
315.209.52/95
315.210.02/100
315.210,22/102
315.210.52/105
315.210.72/107
315.211.02/110
315.211.22/112
315.211.52/115
315.211.72/117
315.212.02/120
315.212.22/122
315.212.52/125
315.212.72/127
315.213.02/130
315.213.22/132
315.213.52/135
315.213.72/137
315.214.02/140
315.214.22/142
315.214.52/145
315.214.72/147
315.215.02/150
315.215.22/152
315.215.52/155
315.215.72/157
315.216.02/160
315.216.22/162
315.216.52/165
315.216.72/167
315.21702/170
315.217.22/172
315.217.52/175
315.217.72/177
315.218.02/180
315.218.22/182
315.218.52/185
315.218.72/187
315.219.02/190
315.219.22/192
315.219.52/195
315.219.72/197
315.220.02/200
315.220.52/205
315.221.02/210
315.221.52/215
315.222.02/220



GIGLEUR PRINCIPAL
GPTLDZ

CARB.WEBER 190/495 TLDZ
APLICAÇÕES: CONF. ESPECIFICAÇÕES ORIGINAIS
CÓDIGO ORIGINAL/ MEDIDA
319.409.02/90
319.409.52/95
319.410.02/100
319.410.22/102
319.410.52/105
319.410.72/107
319.411.02/110
319.411.22/112
319.411.52/115
319.411.72/117
319.412.02/120
319.412.22/122
319.412.52/125
319.412.72/127
319.413.02/130
319.413.22/132
319.413.52/135
319.413.72/137
319.414.02/140
319.414.22/142
319.414.52/145
319.414.72/147
319.415.02/150
319.415.22/152
319.415.52/155
319.415.72/157
319.416.02/160
319.416.22/162
319.416.52/165
319.416.72/167
319.417.02/170
319.417.22/172
319.417.52/175
319.417.72/177
319.418.02/180
319.418.22/182
319.418.52/185
319.418.72/187
319.419.02/190
319.419.22/192
319.419.52/195
319.419.72/197
319.420.02/200
319.420.52/205
319.421.02/210
319.421.52/215
319.422.02/220

GIGLEUR PRINCIPAL
GPCHT

CARB.DUPLO WEBER 460
APLICAÇÕES: CONF. ESPECIFICAÇÕES PRIGINAIS
CODIGO ORIGINAL/ MEDIDA
323.108.02/80
323.108.52/85
323.108.72/87
323.109.02/90
323.109.52/95
323.109.72/97
323.110.02/100
323.110.22/102
323.110.52/105
323.110.72/107
323.111.02/110
323.111.22/112
323.111.52/115
323.111.72/117
323.112.02/120
323.112.22/122
323.112.52/125
323.112.72/127
323.113.02/130
323.113.22/132
323.113.52/135
323.113.72/137
323.114.02/140
323.114.22/142
323.114.52/145
323.114.72/147
323.115.02/150
323.115.22/152
323.115.52/155
323.115.72/157
323.116.02/160
323.116.22/162
323.116.52/165
323.116.72/167
323.117.02/170
323.117.22/172
323.117.52/175
323.118.02/180
323.118.52/185
323.118.72/187
323.119.02/190
323.119.52/195
323.120.02/200
323.121.02/210




GIGLEUR PRINCIPAL
GPDFV

CARB.SIMPLES WEBER 228
APLICAÇÕES: CONF.ESPECIFICAÇÕES ORIRINAIS
CODIGO ORIGINAL/MEDIDA
300.120.32/20
300.121.32/21
300.122.32/22
300.123.32/23
300.124.32/24
300.125.32/25
300.126.32/26
300.127.32/27
300.128.32/28
300.129.32/29
300.130.32/30
300.131.32/31
300.132.32/32
300.133.32/33
300.134.32/34
300.135.32/35
300.113.32/135
300.114.32/140
300.114.32/145